quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PMDB não aceita PT no comando da Câmara e promete derrotar o governo

Pintado para a guerra O PMDB capitaneou a derrubada do decreto dos conselhos populares com um objetivo claro: cortar na raiz a movimentação do Planalto contra a candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a presidente da Câmara. “A votação mostra que a Câmara tem maioria contra o PT e não aceita o PT no comando”, diz o deputado. Ele promete repetir a dose se Dilma Rousseff insistir no plebiscito da reforma política. “Vamos derrubar tudo. Nada disso vai passar. Vamos derrotar o governo”, desafia.

Para inglês ver O PSDB está disposto a apoiar Eduardo Cunha para impor nova derrota ao governo. No entanto, estuda lançar o líder Antonio Imbassahy (BA) e “marcar posição” na disputa pela presidência da Câmara.

Cola na cadeira Renan Calheiros (PMDB-AL), que também defendeu a derrubada do decreto de Dilma, teria outro objetivo: ganhar apoio em seu partido e na oposição para disputar a reeleição à presidência do Senado.

Boca aberta Renan e outros senadores do PMDB deram um aviso ao vice-presidente Michel Temer: querem manter seus cargos no governo e abocanhar os que os peemedebistas da Câmara, rebelados, devem perder.

Porta dos fundos Na cúpula do partido, a saída do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) é dada como “97% certa”. Ele foi citado no escândalo da Petrobras.

Nanicos unidos A oposição está em alerta com a movimentação de pequenos partidos para criar um bloco na Câmara, o G-10. Com 24 deputados, as dez menores siglas da Casa superariam o DEM, que tem 22, e poderiam reivindicar espaço em comissões e até cargos no governo.


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